Sunday, July 06, 2008

O AMOR!

Sinto-me amada.
Hoje, sinto que eu sou diferente.
Sei que a cada dia nos transformamos, como já dizia o filósofo, tudo flui. E ainda: "'Não entramos duas vezes no mesmo rio'. Quando entro no rio pela segunda vez, nem eu nem o rio somos os mesmos."
Tive provas de amor (Divino)...
Eu queria explicar melhor os momentos que tive nos últimos dias, mas quero antes organizar algumas imagens, e uns pensamentos mais elaborados, para poder fazer um post à altura de tudo aquilo que me trouxe a harmonia em que me encontro.



Senti-me amada, ainda outro dia, quando vi o post de uma amiga (aquela que iniciou o blog "secreto" comigo).
Aquilo foi como um afago...
Uma demonstração incondicional de amor!
Ela dizia:

"Quando me sinto assim, só uma pessoa consegue me entender, a Rafa, sinto falta do colo dela, da atenção, escrevi isso tudo pensando nela e de repente a Leka entra aqui, com a mãozinha fechada e diz: "Táta, adivinha o que eu achei?", como não ando um poço de paciência disse estupidamente: "Ixii, que foi agora, Letícia?", quando ela abriu a mãozinha, visivelmente decepcionada com a minha reação, ali estava uma foto 3 x 4 da Rafa, que eu peguei no 1º ano, me lembro de zoar dessa foto por ela estar de cabelo molhado e quase transparente de tão branca, não sei porque, mas senti vontade de chorar e é o que faço agora, mesmo sabendo que ultimamente lágrimas não estão mais aliviando...
Acho que escrevi demais e sei lá se alguém vai entender... tudo bem, se nem eu mesma ando entendendo, não posso cobrar isso dos outros..."




O amor...
Eu tenho um sentimento tão forte pela minha vovó materna...
Após fazer cirurgia em um olho (não sei ao certo o que era, só sei que agora ela enxerga até os quilinhos a mais que meu irmão ganha! hihi), ela passou alguns dias em casa. Como diz minha mãe, "ela não é lá uma mulher de ficar mostrando o que sente, nunca construiu grandes amizades, só tem afeto de fato pela família, esse que ela insiste em demonstrar com sofrimento."
Por isso digo, ela é a culpada por haver um gene de draaaama implantado no meu cérebro! hehe, brincadeira!
Com toda certeza, não é pela dor que se prova o seu sentimento, mas pelo carinho e acolhimento cotidianos. Mas tadinha, acho que antigamente os pais não conversavam sobre essas coisas com os filhos.
Sinto que ela não sabe onde colocar esse amor, da mesma maneira que eu fico toda sem jeito ao dar um presente de aniversário a alguém...
Parecia um ato reverso maternal todos os dias, do meu jeito estabanado, no caso, mais concentrado, pingar três colírios no olhinho dela, lembrando sempre a seqüência: "É vó, agora é o still, péra 5 minutinhos que já volto pra pingar aquele mais leitoso!"
E a gente dividindo o mesmo quarto, as tosses! cof cof,cof!
" (Semi-acordada) - Vó, não tosse não, senão eu vou ficar tossindo também, poxa!"
O xarope dela que eu tomava na esperança da cura da minha tosse que está me testando há quase 1 mês!
Ahhhh minha avó!
Houve um tempo em que eu nem dormia a noite, por medo de perdê-la.
Só isso...
Medo...
Medo da fragilidade que as rugas desenham...
Medo por não haver quarta idade...
Medo porque eu a amo...
E sei que ela me ama e muito...
Minha referência...
A viúva do meu vovô tãããããoo especial na minha vida...
É, meu vovô!
A minha avó...
A senhora que geralmente diz nas conversas: "é ... é... CEEEEEERTEZA" ... palavras simples e receptivas... Palavras simples e acolhedoras...
Minha vovó!
Eu tenho uma dor enorme no peito só de pensar que um dia posso perdê-la!
Medo, só medo, medo cru;
Por amor...
Este som me faz lembrar dela, me emociona, e me carrega pra intimidade da minha infância, e da construção do meu viver:



Assim, digo o meu até mais...
E em sua vida, como se dão as manifestações de amor?

Vou dormir...
Quero insights...
Quero amor!
AHHHHHHHHHH!

E assim, cheia de amor, vou até amar meu travesseiro!
Nãão, nããoo, nada de parafilia!
Vá dormir e chega de bobagem dona Rafaela! :B

7 comments:

RITINHA said...

E a cada dia eu me descubro mais chorona... ah, esses hormonios, andam enlouquecidos! ahahahah!

Que lindo sua referencia ao meu post!
Falar de vovós é apelação comigo, a minha, tão querida e que tanto me amou foi morar com o Papai do Céu há 9 anos já, mas eu sei que haverá um reencontro, enquanto isso, vou vivendo para dar orgulho a ela!

Te amo!
Beijos!

Tyler Durden said...

Oi Rafa,
Poucas coisas nessa vida são tão boas quanto se sentir amado e ter alguém para amar. Ter alguém que goste de nós e demonstre isso nos faz sentir muito bem, especial.
E o que dizer do amor familiar... Ele estará sempre presente, não importa o que aconteça.

E quanto ao seu comentário lá no blog concordo com o que você disse, mas acho também que, após alguns acontecimentos e algun momentos de reflexão nos é permitido enxergar as coisas com um pouco mais de racionalidade, despindo-se pelo menos um pouco das "lentes emocionais", nos oferecendo codições de enxergar com um pouco mais de neutralidade.
Embora uma neutralidade total seja impossível alcançar.

Beijo.

pb said...
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Nãnny said...

Eu sinto as mesmas coisas pela minha vó. Só q ela mora longe de mim.
Mas não gosto de pensar na idéia que ela vai morrer :(

Beijos

Beth Carolina said...

Caraca... que lindo o que sua amifa escrveu... declaração de amor de amigo é mto importante.

Minha avó materna era com certeza minha segunda mãe...

Dia 02/06 eu fiz um post pra ela olha lá no blog...

E que venham os insigths e o amor!

Ludmila said...
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RITINHA said...

Li de novo e chorei, chorei, chorei, queria EU te pegar no colo, cavalinha, eu entendo o que você sente! TE AMO!