Tuesday, April 29, 2008

Fantasmas do passado
Chamam meu nome sem cessar
Meu coração sangra, despedaçado
Minhas lágrimas me punem por amar.

A noite me acalenta,
Vejo um retrato invisível
Minha esperança me alimenta
Vem-me à memória um olhar imprevisível.

Busco incasavelmente os seus abraços
Lamento-me por não ser capaz
De seguir todos os seus passos,
e por tudo ser tão fugaz.

Nossa distância virou desavença:
Não posso sentir o seu calor.
Isso está virando uma doença...
Não posso mais viver com esse temor.

Uma nostalgia suicida
Transporta-me às lembranças adormecidas
Permaneço silenciosamente estarrecida
Sofrendo pelas promessas não cumpridas.

O desespero anuncia minha vulgar solidão
Minha alma busca por você
Ao soar dos sinos, ao final da escuridão,
Para que minha vida possa renascer.

(Data de 2006, quando eu ainda conseguia me apaixonar. Para uma pessoa que continua sendo especial... Apesar da história tumulada. Lembro de tudo com emoção, quanta tolice! Eu nunca fui especial daquele jeito... E ele foi!)

1 comment:

Wolfgang Pistori said...

Como um jornalista imaturo sem apurar os fatos eu comento o sonho de um tempo que se foi. Essas foram as palavras ao ler o sonho escrito como um medo que nunca tinha sentido, o de ser eskecido, alias, acho que jah fui, descartavel como a embalagem do medo que volta todo dia ao acordar, admitemos que somos menores....mas nunca sejamos, faça o seu melhor pelo menos viva em paz!