Fantasmas do passado
Chamam meu nome sem cessar
Meu coração sangra, despedaçado
Minhas lágrimas me punem por amar.
A noite me acalenta,
Vejo um retrato invisível
Minha esperança me alimenta
Vem-me à memória um olhar imprevisível.
Busco incasavelmente os seus abraços
Lamento-me por não ser capaz
De seguir todos os seus passos,
e por tudo ser tão fugaz.
Nossa distância virou desavença:
Não posso sentir o seu calor.
Isso está virando uma doença...
Não posso mais viver com esse temor.
Uma nostalgia suicida
Transporta-me às lembranças adormecidas
Permaneço silenciosamente estarrecida
Sofrendo pelas promessas não cumpridas.
O desespero anuncia minha vulgar solidão
Minha alma busca por você
Ao soar dos sinos, ao final da escuridão,
Para que minha vida possa renascer.
(Data de 2006, quando eu ainda conseguia me apaixonar. Para uma pessoa que continua sendo especial... Apesar da história tumulada. Lembro de tudo com emoção, quanta tolice! Eu nunca fui especial daquele jeito... E ele foi!)
Tuesday, April 29, 2008
Monday, April 28, 2008
Wednesday, April 23, 2008
À moda Skylab, acompanhado de facas e cemitério.
Não agüentava mais lidar com pessoas (vivas)!
Ah! Quanta irritação! Tinham aflição, substâncias gosmentas, falavam demais, queriam demais. Achavam que sabiam demais.
Decidi trabalhar com enucleação. Agora sou mais feliz. Situo-me entre um corpo inerte, sangue e nervos ópticos. Blong blehn.
Lavava as louças alheias, por pura caridade.
Derrubou um pouco de espuma no chão.
Passou o pé, para esconder o delito.
Não deu outra!
O primeiro que passou levou um puta tombo.
E nunca mais andou.
Ah! Quanta irritação! Tinham aflição, substâncias gosmentas, falavam demais, queriam demais. Achavam que sabiam demais.
Decidi trabalhar com enucleação. Agora sou mais feliz. Situo-me entre um corpo inerte, sangue e nervos ópticos. Blong blehn.
Lavava as louças alheias, por pura caridade.
Derrubou um pouco de espuma no chão.
Passou o pé, para esconder o delito.
Não deu outra!
O primeiro que passou levou um puta tombo.
E nunca mais andou.
Tuesday, April 22, 2008
Tempesta(r)de
A chuva já parou lá fora. Mas aqui dentro tá tudo banhado de angústia e uma euforia sem sentido (ou então com sentido desconhecido). Quando comecei a tracejar esses segmentos que traduzem o meu desespero, parece que senti um alento (puts, alento pode significar [no pl. ] orifícios nas ventas dos cavalos. Por que tudo me leva aos cavalos? Liberdade?! Submissão? Cara de forte, e olhos tristes?!), como se Deus colocasse um sol nessa chuva, para que surgisse um arco-íris. É tudo inútil! Eu nunca quis ser poeta(tisa). Eu SINTO, mas ao tentar expressar, escolho as palavras! Escolho a dramatização. Escolho a enfatização (como está sendo feito). Escolho um modo de ficar "por cima" na história, como o perdedor conformado pela derrota, porque coloca a dificuldade, a injustiça, o "azar" como intransponíveis. E ficar jogado, quieto, num canto escuro, é poético. PORRA! Poeta é perdedor? Não, não. Não sempre.
Às vezes temo que pela minha vulnerabilidade, consigam fazer mal a mim. Eu falo, como, sorrio... Quando o que quero é ficar só, vazia, morta. Não quero me tranqüilizar com a idéia de que a minha alma está inundada porque estou pressentindo uma tragédia. O céu negro me apresenta os bichinhos rodopiantes. E ah! Eu sou tão pequena... O mundo é lindo. Há tantos rios, matas, florestas, estrelas, nuvens, miragens; e os problemas nos condenam à cegueira espiritual. Eu ainda me sinto vez por outra como a criança que não adentrou a pelagem do coelho... De dentro da cartola, vejo a cidade como se fosse O Paraíso... Ainda me encanto... Por poucos segundos.
Não sei mais me apaixonar pelas pessoas. Elas não entendem das coisas. Trazem sempre a dor. Trocam sinais de calor para não serem abandonadas.
Onde mora o perigo? Onde está o castigo dessas almas auto-destruídas?
Se tudo que fosse falso se desfizesse, a minha mão ao apertar outra com fraternidade vivaria pó, meu sorriso se estilhaçaria feito vidro atingido por pedra. E eu seria careca.
Parece uma grande piada.
Tenho medo de que eu realmente tenha motivos para um dia sofrer com algo grave... Uma doença, um acidente. Não sei brincar com fogo. Não quero brincar. Tenho medo de me queimar. Mas o meu maior medo é de não ser ninguém, além de um número nas estatísticas. E infelizmente, é o que sou.
Não preciso de escândalos.
Não sou um mártir.
Não tenho um feriado dedicado a mim. (Se bem que um feriadinho cai bem!)
Acho que quero ser medíocre, sim, eu admito. O que tanto repudio, é o que quero.
Não quero tanta emoção.
Quando chega o ponto de ebulição... A água evapora?
E agora?
Nunca fui uma aluna dedicada às ciências... Eu trazia sempre bilhetes de preguiça.
O que quero eu enfim?
Fui convidada para essa vida louca... Ou intimidada? Que viagem ilógica!
E agora que existo, tenho muito MEDO do não-existir.
O Ami não sabe o que é medo... Nem distância... E eu é que finjo viver sem fronteiras!
Pode rir de mim, Ami!
Vamos ver o próximo capítulo.
Às vezes temo que pela minha vulnerabilidade, consigam fazer mal a mim. Eu falo, como, sorrio... Quando o que quero é ficar só, vazia, morta. Não quero me tranqüilizar com a idéia de que a minha alma está inundada porque estou pressentindo uma tragédia. O céu negro me apresenta os bichinhos rodopiantes. E ah! Eu sou tão pequena... O mundo é lindo. Há tantos rios, matas, florestas, estrelas, nuvens, miragens; e os problemas nos condenam à cegueira espiritual. Eu ainda me sinto vez por outra como a criança que não adentrou a pelagem do coelho... De dentro da cartola, vejo a cidade como se fosse O Paraíso... Ainda me encanto... Por poucos segundos.
Não sei mais me apaixonar pelas pessoas. Elas não entendem das coisas. Trazem sempre a dor. Trocam sinais de calor para não serem abandonadas.
Onde mora o perigo? Onde está o castigo dessas almas auto-destruídas?
Se tudo que fosse falso se desfizesse, a minha mão ao apertar outra com fraternidade vivaria pó, meu sorriso se estilhaçaria feito vidro atingido por pedra. E eu seria careca.
Parece uma grande piada.
Tenho medo de que eu realmente tenha motivos para um dia sofrer com algo grave... Uma doença, um acidente. Não sei brincar com fogo. Não quero brincar. Tenho medo de me queimar. Mas o meu maior medo é de não ser ninguém, além de um número nas estatísticas. E infelizmente, é o que sou.
Não preciso de escândalos.
Não sou um mártir.
Não tenho um feriado dedicado a mim. (Se bem que um feriadinho cai bem!)
Acho que quero ser medíocre, sim, eu admito. O que tanto repudio, é o que quero.
Não quero tanta emoção.
Quando chega o ponto de ebulição... A água evapora?
E agora?
Nunca fui uma aluna dedicada às ciências... Eu trazia sempre bilhetes de preguiça.
O que quero eu enfim?
Fui convidada para essa vida louca... Ou intimidada? Que viagem ilógica!
E agora que existo, tenho muito MEDO do não-existir.
O Ami não sabe o que é medo... Nem distância... E eu é que finjo viver sem fronteiras!
Pode rir de mim, Ami!
Vamos ver o próximo capítulo.
Sunday, April 20, 2008
Victor Hugo - Os Miseráveis (Cap. XX - Os mortos têm razão e os vivos também)
"[...] Só sujeitando-se a qualquer eventualidade é que a utopia se transforma em insurreição, de protesto filosófico se converte em protesto armado e de Minerva em Palas. A utopia que se impacienta e se torna revolta sabe o que espera; normalmente vem cedo demais. Quando assim sucede, resigna-se e estoicamente aceita a catástrofe em vez do triunfo. Serve sem se queixar e até desculpando os que a renegam, e a sua magnanimidade consiste em sujeitar-se ao desamparo. É indomável contra o obstáculo e dócil para com a ingratidão.
Mas tratar-se-á realmente de ingratidão?
É, em relação ao gênero humano.
Não é, em relação ao indivíduo.
O progresso é próprio do homem. A vida geral da humanidade chama-se Progresso. O Progresso marcha, faz a grande viagem humana e terrestre para o celestial e o divino; tem os seus lugares de passagem, onde reúne o rebanho desgarrado; tem estações onde meditar diante de alguma Canaã, desvendando de súbito o seu mistério; tem as suas noites em que dorme, e é uma das pungentes ansiedades do pensador ver como a escuridão envolve a alma humana e anda às apalpadelas por entre as trevas, procurando, sem conseguir despertá-lo, o progresso adormecido.
"Decerto Deus morreu!" , disse um dia Gérard de Nerval a quem estas linhas escreve, confundindo o progresso com Deus e tomando a interrupção do movimento pela morte do Ser Supremo.
Não desesperemos contudo. O progresso desperta infalivelmente e em síntese quase poderíamos afirmar que ele marcha, mesmo ao dormir, à vista do seu incremento. Assim que o vemos de pé, logo nos dá idéia da sua elevada estrutura. Permanecer sempre tranqüilo é uma coisa tão impossível ao progresso como ao rio; não lhe ponham obstáculos, não lhe joguem pedras que lhe impeçam o curso; o obstáculo faz escumar a água e agitar a humanidade. Daí nascem certas perturbações é que se percebe o caminho andado. Enquanto a ordem, que nada mais é do que a paz universal, não se achar definitivamente estabelecida, enquanto não reinarem a harmonia e a unidade, o progresso terá revoluções por etapas.
Que é, portanto, o progresso? Já há pouco o dissemos: a vida permanente dos povos...
No entanto, acontece por vezes que a vida momentânea dos indivíduos opõe resistência à vida eterna do gênero humano.
Confessamo-lo sem ressentimento, o indivíduo tem seu interesse distinto e pode sem culpa transigir com ele e defendê-lo; o presente tem uma perdoável dose de egoísmo; a vida momentânea tem o seu direito e não é obrigada a sacrificar-se continuamente ao futuro. A geração atual, como as que a precederam, não é obrigada a apressar-se em relação às vindouras, que, afinal, não passam de suas iguais. “Eu existo”, murmurava esse alguém chamado Todos. “Sou jovem e amo, sou velho e quero descansar, sou pai de família, trabalho, prospero, sou bem sucedido nos meus negócios, sou proprietário, sou credor do Estado, sou feliz, tenho mulher e filhos, amo tudo isso, quero viver – deixem-sme sossegado.” Daí em certas ocasiões se verificar um frio profundo nas magnânimas vanguardas do gênero humano.
Para além de tudo isso, devemos concordar, a utopia sai da sua esfera brilhante para fazer a guerra. Ela, a verdade de amanhã, socorre-se dos mesmos meios que a mentira de ontem – a batalha. Ele, o futuro, procede como o passado. Ela, a idéia pura, converte-se em via de fato. Envolve-se no seu heroísmo uma grande dose de violência, pela qual é justo que responda, violência de ocasião e de expediente contrária a todos os princípios e pela qual é fatalmente punida.
A utopia-insurreição combate com o antigo código militar na mão; fuzila os espiões, executa os traidores, aniquila seres vivos e arremessa-os às trevas desconhecidas. Serve-se da morte, o que é grave. A utopia parece já não ter fé no esplendor, sua força irresistível e incorruptível. Fere com o ferro. Ora, nenhum ferro é simples. Toda espada tem dois gumes: quem ferir com um fere-se a si mesmo (pleonasmo?!) no outro..."
Mas tratar-se-á realmente de ingratidão?
É, em relação ao gênero humano.
Não é, em relação ao indivíduo.
O progresso é próprio do homem. A vida geral da humanidade chama-se Progresso. O Progresso marcha, faz a grande viagem humana e terrestre para o celestial e o divino; tem os seus lugares de passagem, onde reúne o rebanho desgarrado; tem estações onde meditar diante de alguma Canaã, desvendando de súbito o seu mistério; tem as suas noites em que dorme, e é uma das pungentes ansiedades do pensador ver como a escuridão envolve a alma humana e anda às apalpadelas por entre as trevas, procurando, sem conseguir despertá-lo, o progresso adormecido.
"Decerto Deus morreu!" , disse um dia Gérard de Nerval a quem estas linhas escreve, confundindo o progresso com Deus e tomando a interrupção do movimento pela morte do Ser Supremo.
Não desesperemos contudo. O progresso desperta infalivelmente e em síntese quase poderíamos afirmar que ele marcha, mesmo ao dormir, à vista do seu incremento. Assim que o vemos de pé, logo nos dá idéia da sua elevada estrutura. Permanecer sempre tranqüilo é uma coisa tão impossível ao progresso como ao rio; não lhe ponham obstáculos, não lhe joguem pedras que lhe impeçam o curso; o obstáculo faz escumar a água e agitar a humanidade. Daí nascem certas perturbações é que se percebe o caminho andado. Enquanto a ordem, que nada mais é do que a paz universal, não se achar definitivamente estabelecida, enquanto não reinarem a harmonia e a unidade, o progresso terá revoluções por etapas.
Que é, portanto, o progresso? Já há pouco o dissemos: a vida permanente dos povos...
No entanto, acontece por vezes que a vida momentânea dos indivíduos opõe resistência à vida eterna do gênero humano.
Confessamo-lo sem ressentimento, o indivíduo tem seu interesse distinto e pode sem culpa transigir com ele e defendê-lo; o presente tem uma perdoável dose de egoísmo; a vida momentânea tem o seu direito e não é obrigada a sacrificar-se continuamente ao futuro. A geração atual, como as que a precederam, não é obrigada a apressar-se em relação às vindouras, que, afinal, não passam de suas iguais. “Eu existo”, murmurava esse alguém chamado Todos. “Sou jovem e amo, sou velho e quero descansar, sou pai de família, trabalho, prospero, sou bem sucedido nos meus negócios, sou proprietário, sou credor do Estado, sou feliz, tenho mulher e filhos, amo tudo isso, quero viver – deixem-sme sossegado.” Daí em certas ocasiões se verificar um frio profundo nas magnânimas vanguardas do gênero humano.
Para além de tudo isso, devemos concordar, a utopia sai da sua esfera brilhante para fazer a guerra. Ela, a verdade de amanhã, socorre-se dos mesmos meios que a mentira de ontem – a batalha. Ele, o futuro, procede como o passado. Ela, a idéia pura, converte-se em via de fato. Envolve-se no seu heroísmo uma grande dose de violência, pela qual é justo que responda, violência de ocasião e de expediente contrária a todos os princípios e pela qual é fatalmente punida.
A utopia-insurreição combate com o antigo código militar na mão; fuzila os espiões, executa os traidores, aniquila seres vivos e arremessa-os às trevas desconhecidas. Serve-se da morte, o que é grave. A utopia parece já não ter fé no esplendor, sua força irresistível e incorruptível. Fere com o ferro. Ora, nenhum ferro é simples. Toda espada tem dois gumes: quem ferir com um fere-se a si mesmo (pleonasmo?!) no outro..."
Wednesday, April 16, 2008
Filme de Terror
m e d o s a n g u e g r i t o s d o r
TERROR, TERROR, TERROR!
sentimento afigurado da realidade funesta... que se esconde no fundo da gaveta... arquivado, parado, esquecido, arquivo morto.
acabou.
TERROR, TERROR, TERROR!
sentimento afigurado da realidade funesta... que se esconde no fundo da gaveta... arquivado, parado, esquecido, arquivo morto.
acabou.
Saturday, April 05, 2008
Semana
Cabelo
Isonomia
Os velhos pesadelos
As dúvidas
O relógio
As escadas
O sorriso cansado
As vozes:
Ásperas, masculinas, que medo, que tesão!
Femininas, enfadonhas, futuras
Desejo
Neurônios balançam-se,
Procuram distração
E no término
O gozo do "Cadê"?
As imagens,
Publicidade entrando por nossos rins e coração
Até enjoar o estômago
As flores de plástico não morrem,
Se assim imortais...
Por que não têm a mesma beleza das quê murcham no dia seguinte?
O perfume? A brevidade peculiar da vida? A flexibilidade de ser frágil?
Queremos os fracos
Temos medo da emoção
E nos transformamos em "racionais"
Com os bobos números, números, números,
Certezas, precisão
Fazemos disso um refúgio,
E mascarados fingimos não mais nos apaixonarmos pela vida,
As pessoas são mesmo canalhas,
Acompanham as outras por necessidades egoístas!
É?
"Como você tem uma voz bonita!"
"Se você soubesse o quanto te amo!"
Frases ditas por um menino especial (excepcional)
Que egoísmo teria ele?
Alguém que se contenta com um "Oi" e um beijo
Ou simplesmente um aceno
Ou ainda um abraço vindo do lado de dentro do portão
Como se fosse um prisioneiro
Descobri ali um gesto HUMANO
Não foi por simples comoção que fui atingida
Foi porque percebi que há sentimentos puros,
Sorrisos amarelos sinceros
Mãos que buscam o calor de alguém
Porque sabem mesmo o que é viver.
O cemitério amanhã.
Estarei mais perto do meu eu, e de vocês que moram dentro de mim.
Isonomia
Os velhos pesadelos
As dúvidas
O relógio
As escadas
O sorriso cansado
As vozes:
Ásperas, masculinas, que medo, que tesão!
Femininas, enfadonhas, futuras
Desejo
Neurônios balançam-se,
Procuram distração
E no término
O gozo do "Cadê"?
As imagens,
Publicidade entrando por nossos rins e coração
Até enjoar o estômago
As flores de plástico não morrem,
Se assim imortais...
Por que não têm a mesma beleza das quê murcham no dia seguinte?
O perfume? A brevidade peculiar da vida? A flexibilidade de ser frágil?
Queremos os fracos
Temos medo da emoção
E nos transformamos em "racionais"
Com os bobos números, números, números,
Certezas, precisão
Fazemos disso um refúgio,
E mascarados fingimos não mais nos apaixonarmos pela vida,
As pessoas são mesmo canalhas,
Acompanham as outras por necessidades egoístas!
É?
"Como você tem uma voz bonita!"
"Se você soubesse o quanto te amo!"
Frases ditas por um menino especial (excepcional)
Que egoísmo teria ele?
Alguém que se contenta com um "Oi" e um beijo
Ou simplesmente um aceno
Ou ainda um abraço vindo do lado de dentro do portão
Como se fosse um prisioneiro
Descobri ali um gesto HUMANO
Não foi por simples comoção que fui atingida
Foi porque percebi que há sentimentos puros,
Sorrisos amarelos sinceros
Mãos que buscam o calor de alguém
Porque sabem mesmo o que é viver.
O cemitério amanhã.
Estarei mais perto do meu eu, e de vocês que moram dentro de mim.
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